Uma ação bem coordenada e realizada com base em informações da área de inteligência, envolvendo diferentes unidades da Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro, resultou na prisão de um dos criminosos envolvidos na morte do Cabo PM Haron Coelho Ferreira, de 29 anos, lotado no Batalhão de Policiamento de Vias Expressas (BPVE). Foragido da Justiça por envolvimento em outro crime, o acusado foi preso por uma equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) no interior de uma residência na comunidade de Manguinhos, Zona Norte da capital fluminense.
O crime ocorreu na madrugada do último dia 15 de abril, quando criminosos fortemente armados dispararam cerca de 50 tiros em direção à viatura do BPVE, que estava baseada na Linha Vermelha, na altura do bairro do Caju.
O Cabo Haron foi atingido por mais de dez disparos. Seu companheiro de serviço, o Soldado Jonathan da Cruz Cristiano, ficou ferido e foi levado para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM).
Efetuada dois dias após o atentado contra os policiais do BPVE, a prisão do criminoso foi possível graças à união de esforços de diferentes unidades da Corporação, sob a supervisão da Subsecretaria de Inteligência (SSI) da SEPM. Além dos agentes da SSI, participaram da operação que resultou na prisão policiais militares do 14º BPM (Bangu) e do BOPE.
Durante a ação, houve confronto iniciado por cerca de dez criminosos que estavam próximos ao endereço indicado pela área de Inteligência da Corporação. Um dos integrantes do bando ficou ferido e foi levado ao Hospital Federal de Bonsucesso, mas não resistiu. Os policiais apreenderam na operação um fuzil calibre 556, com um carregador e munição. O caso agora está a cargo da Delegacia de Homicídios da Capital, da Secretaria de Estado de Polícia Civil.
O Cabo Haron foi sepultado no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste do Rio, com honras militares. O policial militou deixou esposa e uma filha pequena. Fonte: CComSoc/PMERJ
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