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Policiais Militares do Acre formam em Curso de Operações Especiais no Piauí

Atualizado: 20 de set. de 2021


II COESP PMPI - 15 policiais militares concluem o curso

Durante mais de quatro meses, os policiais militares do Acre, tenente Thales Campos e o cabo Antônio Talysson, foram submetidos aos mais elevados níveis de treinamentos disponibilizados aos profissionais de Segurança Pública do país. Os dois militares acreanos fazem parte dos 15 novos “caveiras” – denominação utilizada para quem conclui o Curso de Operações Especiais (COEsp) - formados na última segunda-feira, 23, na Polícia Militar do Piaui (PMPI).


O curso, que passa por variadas fases, iniciou com 60 candidatos, e ao longo das etapas (investigação social, médica, física, psicológica e de habilidades específicas e de tiro), alguns ficaram pelo caminho, sendo que estavam presentes na aula inaugural 33 alunos. Destes, apenas 15 profissionais de Segurança Pública concluíram o curso, entre eles nove do Estado do Piauí e seis de outros Estados, como Acre, Pará, Paraíba, Amazonas e Santa Catarina.


Oriundo da turma de Soldados de 2013, o 1º tenente Thales Campos, ingressou ao oficialato em 2017, após aprovação em concurso público, e desde então, tem se destacado na qualificação profissional. Em 2019, foi um dos profissionais de Segurança Pública concludentes do II Curso de Controle de Distúrbios Civis (II CDC), realizado pela Polícia Militar do Acre (PMAC), e ingressou no seleto grupo dos “choqueanos” do estado.


Para chegar ao seu objetivo, os policiais militares traçam uma jornada exaltante e longa, que vai muito além da aula inaugural iniciada em 16 de abril ou da semana administrativa do curso, que começou no dia 05 do mesmo mês. Uma caminhada de treinos, de preparação física e psicológica e de privações das rotinas diárias junto aos familiares e amigos, em busca do tão sonhado e almejado brevê dos “caveiras” que, no caso do tenente Thales, se iniciou por volta de seis meses a um ano antes do início do curso, conforme relata.


O II COESP da PMPI contou com policiais militares do Piauí, Acre, Pará, Paraíba, Amazonas e Santa Catarina. Foto: Cedida.

"Durante o curso, sofremos diversas restrições, mas a principal delas é a restrição familiar, você está longe da sua família, você está longe das pessoas que você ama. Então as dificuldades vivenciadas no curso acabam sendo mais intensificadas pela saudade da família, pois ela é a nossa base. Em relação às expectativas, é que possamos solidificar mais a doutrina das Operações Especiais na nossa corporação e difundir o conhecimento perante a tropa", destacou o oficial, de numérica 04 no curso.


Seu colega de Curso de Formação de Soldados (CFSd 2013), o cabo Antônio Talysson, também tem trilhado uma carreira de destaque no processo de qualificação profissional. Em 2014, o policial militar foi um dos concludentes do II Curso de Ações Táticas Especiais (II CATE), da PMAC e, desde então, faz parte do efetivo do Batalhão de Operações Especiais (Bope), além de auxiliar na formação de novos militares, como da turma de soldados de 2019.


Os mais de 3 mil quilômetros que separam Rio Branco de Teresina no Piauí, foram um dos obstáculos durante o curso, conforme o cabo Antônio Tallyson. “Ficar longe de casa, a saudade da família que isso gera, é uma das dificuldades do curso. E agora pretendo disseminar o conhecimento e ajudar no crescimento da unidade em que atuo, escrevendo meu nome na história do Batalhão de Operações Especiais”, destacou o “caveira 16”, sua numérica de identificação durante o curso.


Agora, os militares fazem parte do grupo de 20 “caveiras” acreanos, formados nas Polícias Militares das diversas unidades da federação, e estão aptos a atuarem na gestão de ocorrência de altíssimo risco e no desempenho de missões voltadas a doutrina das Operações Especiais.


Fonte: Comunicação Social PMAC


Atualizado em 20/09 às 17h28.

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