Nesta quinta-feira, 12, o projeto social da Polícia Militar de Sergipe, A Escola Vai ao Batalhão de Choque, completou 10 anos de atendimento solidário às comunidades carentes de Aracaju. Durante esse período, mais de duas mil famílias foram assistidas por meio de atividades esportivas e cursos profissionalizantes.
As ações priorizam crianças e adolescentes e têm o objetivo de incentivar o desenvolvimento de valores sociais, morais e éticos e assim protegê-los de situações de vulnerabilidade social. Para isso, o projeto conta com o apoio de diversos parceiros, em especial o Serviço Social da Indústria (Sesi). “Quando constatamos o alcance do projeto, que não se resume apenas na participação dos jovens, mas envolve os familiares em torno dos assistidos e os policiais militares que trabalham de maneira voluntaria, percebemos a importância de contribuir para torna-lo ainda mais forte”, comentou o superintendente do Sesi em Sergipe”, Acrisio Campos. Ele também enalteceu o projeto pela prática diária das virtudes que envolvem as relações sociais e o esporte, como: espirito de equipe, renúncia, trabalho, reponsabilidade e honestidade.
Já são quase 500 medalhas conquistadas pelos atletas assistidos pelo projeto em competições realizadas nos âmbitos estadual, nacional e internacional. Isso mostra a dedicação dos alunos, professores e parceiros que contribuem com A Escola Vai ao Batalhão de Choque, uma causa sem fins lucrativos que, desde o início, conta com o apoio incondicional da Polícia Militar. “Após 10 anos de muito sucesso no atendimento solidário às comunidades carentes, eu não poderia deixar de agradecer ao sargento Élvio Mota, fundador do projeto, e afirmar o quanto ele faz a diferença na sociedade, atuando em prol de crianças e adolescentes, em sua maioria de origem humilde. Mais do que campeões no judô e na luta olímpica, esses jovens são campeões na vida”, afirmou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcony Cabral.
O sargento da Polícia Militar e idealizador do projeto social, Élvio Mota, explicou que as ações têm o papel educativo, mas lembrou que o projeto também coopera mensalmente com a distribuição de cestas básicas e com a realização de cursos profissionalizantes para as famílias cadastradas. “Durante dez anos de existência, o projeto A Escola Vai ao Batalhão de Choque ajudou mais de duas mil famílias que, em algum momento, tiveram um futuro incerto. É um trabalho que passa pela ideia de segurança pública preventiva, com o objetivo de não deixa que essas crianças sejam contaminadas pela criminalidade”.
Atualmente o projeto A Escola Vai ao Batalhão atende 180 famílias e conta com uma lista de espera de mais de 200 jovens. As atividades ocorrem no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP) e são monitoradas por voluntários da Polícia Militar com especialidades em diversas áreas.
Fonte: Ascom PMSE
Atualizado em 18/09 às 15h23.
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