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Ciman realiza primeira reunião e destaca preparo do Estado para combate aos incêndios florestais

Estado de Mato Grosso será mais rigoroso na punição dos infratores e investiu em estrutura e mais parceiros durante período proibitivo

Assessoria SESP | CBMMT



A primeira reunião do Comitê Temporário Integrado Multiagências de Coordenação Operacional de Mato Grosso (Ciman/MT) reuniu todos os órgãos de Segurança Pública, Meio Ambiente, além de parceiros na sala de crise da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp). Comandado pelo coronel BM Agnaldo Pereira, o Ciman é quem coordena as ações contra a temporada de incêndios florestais em Mato Grosso.


O Estado deve contratar 100 brigadistas, além de mobilizar as 25 unidades do Corpo de Bombeiros Militar, duas aeronaves e a contratação de horas de voo, instalar 22 bases descentralizadas, 11 brigadas mistas, 11 brigadas municipais, além de ser possível ocorrer a redução da jornada de trabalho de 24 por 72 horas de descanso, para 24 por 48 horas, conforme a demanda.


Além do Corpo de Bombeiros Militar, fazem parte do Ciman, o Exército Brasileiro, Marinha, Ibama, Instituto Chico Mendes, Funai, Incra, Sesc Pantanal, as empresas Morro da Mesa, Rota Oeste e organizações não-governamentais que poderão ser convidadas.

“Estamos bem preparados para a temporada de queimadas neste ano, com mais homens, colocamos uma unidade do Corpo de Bombeiros em Santo Antônio de Leverger para um atendimento mais rápido ao Pantanal, caso seja necessário”.


No ano passado, 37% da área do Pantanal foi queimada, o que equivale a cerca de 2,2 mil hectares. Mas a força-tarefa conseguiu proteger 63% da área. Conforme o comandante do Ciman, o Pantanal é o bioma mais difícil de combater as queimadas, em relação ao cerrado e a Amazônia.


Todo bioma tem seu grau de dificuldade, o bioma pantaneiro tem o seu diferencial, pois são em áreas alagadas e tem a questão do fogo-fato, a possibilidade do fogo espontâneo, além disso, com o acúmulo de material vegetal com ressecamento de raízes é possível o chamado fogo subterrâneo. Nós temos o fogo de superfície que conseguimos efetuar a estratégia de combate e existe o fogo subterrâneo que acaba dificultando as ações. São muitos itens que dificultam a gente acessar e combater o fogo”, destacou o coronel Pereira.


O secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, diz que o apoio da população é fundamental no combate às queimadas. “Será Tolerância Zero! Não queremos desmatamentos, incêndios florestais e todo trabalho começou agora e todas as agências estão aqui reunidas e estamos trabalhando caminhos e este ano estamos bem preparados e a resposta do Estado será bem forte este ano. Desde 1º de julho está proibido qualquer tipo de queimada e as forças de segurança vão trabalhar nesse sentido e a penalização de quem fizer diferente”.


A secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, também destacou o preparo de Mato Grosso e as agências estaduais e federais para o combate a esse período crítico do fogo, muito maior do que em anos anteriores.


“Desde o final do ano de 2020 temos construído esse planejamento com a aquisição de insumos, ações preventivas, ações repressivas já sendo preparas para as equipes indo a campo, a ampliação do quadro de brigadistas, de servidores envolvidos nas ações fiscalizatórias e nas ações de combate, tende a mostra que teremos um período de incêndios florestais menos intenso do que foi em 2020. Já temos uma queda nos registros de focos de calor em relação de 2020, de 84% no Pantanal, o que não retira a condição emergencial deste período, pois as chuvas não foram intensas”.


Participaram da reunião representantes da Marinha, Exército Brasileiro, Policia Civil, Polícia Militar, Ibama, Instituto Chico Mendes e Sesc Pantanal.


A próxima reunião ficou marcada para dia 20 de julho, às 9 horas, na sala de crise da Sesp.

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